O [RGC Experience] reuniu especialistas de comércio exterior para compartilhar seus conhecimentos e perspectivas sobre o presente e o futuro da Classificação Fiscal no Brasil.
Com temática focada nas mudanças em curso, o evento proporcionou insights sobre como as empresas podem se preparar para o Novo Processo de Importação e as oportunidades decorrentes dessas transformações.
A Classificação Fiscal, um pilar fundamental no comércio internacional, tem passado por profundas alterações recentemente, o que naturalmente tem suscitado dúvidas e apreensões entre os profissionais da área.
Você está preparado para o que está por vir no Catálogo de Produtos e na Classificação Fiscal? Convidamos você a continuar lendo este artigo para conhecer as estratégias abordadas e as soluções discutidas no encontro. Vamos lá?
Israel Geraldi, CEO da RGC, iniciou o evento destacando a importância de estar preparado para as transformações da Classificação Fiscal. Ele também refletiu sobre a fase de pré-lançamento e preocupações semelhantes em lançamentos anteriores, como o Siscomex de importação, lançado em 1997 e que logo se tornou uma realidade no dia a dia dos profissionais.
O evento também contou com a participação especial de Alexandre Zambrano, Especialista em Comércio Exterior e Direito Aduaneiro. Com experiência de mais de 10 anos na área, ele contribuiu de maneira valiosa, apresentando a palestra: Presente e Futuro da Classificação Fiscal.
Segundo ele, a simplicidade não é uma característica da Classificação Fiscal, pois o grande desafio está em atribuir-lhes um mesmo nome ou código. Ponto-chave essencial que, com a padronização, facilitou a comunicação e a classificação correta dos produtos.
Assim, a elaboração de um catálogo de produtos padrão é fator determinante para maior eficiência nas negociações internas e externas. Inclusive, elevando a competitividade do país em relação a outros mercados.
Os motivos para aperfeiçoar a classificação de mercadorias são muitos. Para começar, favorece o enquadramento correto ao benefício fiscal, gerando economia para a empresa.
Alexandre Zambrano enfatizou ainda, que “até mesmo erros podem levar a consequências indesejadas como cargas paradas por longos períodos ou a aplicação de multas”, por exemplo.
É necessário que as empresas estejam atentas a esse aspecto para evitar complicações e garantir uma operação eficiente e livre de entraves burocráticos.
Desse modo, contar com tecnologia é essencial para facilitar a tarefa, sendo esse tema muito debatido no encontro. É o que vamos aprofundar a seguir.
A inovação advinda do Catálogo de Produtos foi um ponto ressaltado no [RGC Experience].
No painel com empresas convidadas, muito se discutiu sobre a preparação para as mudanças na Classificação Fiscal e o que os gestores de comércio exterior estão fazendo para garantir uma transição adequada.
Dentre os pontos observados, destacam-se a capacitação dos profissionais para lidar com as mudanças e o saneamento de dados, pois representam um desafio significativo, especialmente ao classificar peças e componentes complexos.
Além disso, as empresas participantes demonstraram a preocupação com os atributos no catálogo de produtos e a necessidade de garantir uma NCM precisa, o que amplifica a inquietação em relação ao processo de transição.
Assim, a classificação adequada requer uma abordagem criteriosa, considerando sua singularidade e especificidade de cada produto, disseram.
Nesse contexto, identificar quais produtos demandam maior atenção e estabelecer um planejamento sólido são elementos cruciais para garantir uma migração bem-sucedida e eficiente para o novo sistema de Classificação Fiscal.
A busca por uma visão futura também é fundamental para enfrentar os desafios e aproveitar as oportunidades que surgirão no cenário de comércio exterior, em constante evolução, segundo os especialistas.
O futuro da Classificação Fiscal é indiscutivelmente impulsionado pelo uso de tecnologia com IA, permitindo a automação, controle e monitoramento eficiente de dados em grande escala.
Além disso, a tecnologia desempenha um papel crucial, permitindo automatizar, controlar e monitorar uma grande quantidade de dados, sendo a base tecnológica indispensável para esse processo.
“Enfrentar o elevado volume de produtos, escassez de tempo e recursos, bem como o alto risco associado à administração das informações diretamente no Portal Único de Comércio Exterior, pode ser desafiador”, concluiu Menotti Franceschini, Head of Sales & Growth na RGC.
Neste sentido, informações de cadastro, como descrição dos produtos, NCM e atributos, são essenciais para o correto trabalho de conformidade. E a tecnologia facilita o gerenciamento ágil e preciso desses dados, especialmente quando aliada a parceiros especialistas para análises técnicas e estratégicas.
Adaptar-se às novas práticas, é uma prioridade para garantir a conformidade com as mudanças regulatórias. Além disso, é importante antecipar-se ao cronograma do Novo Processo de Importação e Exportação, com prazos previstos para os anos de 2024 e 2025, e evitar problemas operacionais.
O futuro da Classificação Fiscal traz desafios, oportunidades e preparar-se cuidadosamente é a chave para o sucesso no cenário em constante transformação do comércio internacional.
Afinal, o uso da tecnologia não apenas reduz erros, mas aumenta a eficiência da classificação fiscal, proporcionando maior transparência e rastreabilidade, garantindo o cumprimento das obrigações fiscais e aduaneiras.
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